SEMPRE MÚSICA . . .

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

[] Nat King Cole

Filho de um açougueiro e diácono de uma igreja Batista, Nathaniel Adam Coles nasceu em março de 1919 em Montgomery.

Tem um longo e completo aprendizado de piano com sua mãe Perlina, que se torna a organista oficial da igreja freqüentada pela família, onde o o pai Don Edwards Cole, passa de diácono a pastor.

Nat aprende com sua mãe não só músicas religiosas, mas jazz e principalmente a chamada música erudita, e a família vai para Chicago quando Nat ainda é bem pequeno.

Sua carreira tem início no final do anos 30, quando ele adota então o nome de Nat.
Seu irmão m
ais velho, Eddie, que tocava baixo, logo junta-se a Nat, que nesta época forma o The Nat King Cole e se apresentam nos clubes locais e nas cidades vizinhas.

O primeiro disco é de 1936, e Nat consolida uma sólida carreira de pianista, mas desenvolve uma tímida atividade de vocalista, cantando apenas e eventualmente entre os números instrumentais...

É logo contratado pela “Capitol Records” em 1943, onde fica praticamente pelo resto de sua carreira.
Seu primeiro sucesso como vocalista foi com uma música de sua autoria “Straighten Up and Fly Right” inspirada numa história folclórica de negros, que seu pai usou em um sermão. O ano é 1943.

Esta música é considerada um clássico de Nat King Cole e um cássico do jazz, tendo sido gravada por vários artistas, entre eles Diana Krall, Carmen McRae e Rosemary Clooney

No final dos anos 40, já como vocalista consagrado, Nat faz pequenas modificações em suas apresentações e gravações.
Passa a se acompanhar por uma orquestra de cordas. Seus hits desta época são inúmeros, como “Mona Lisa”, “Stardust”, “Nature Boy” e “Unforgettable”...apenas para citar alguns dos mais conhecidos.

Em 1956 “The Nat King Cole Show” estréia na televisão, na NBC, e dura pouco, apesar do sucesso do programa, pois os patroci
nadores não queriam associar seus produtos a “um homem negro”.

Em 1958 vai pra Havana, Cuba, para gravar um disco todo em espanhol “Cole en Español”.
O disco faz um sucesso bastante significativo na América Latina e no Brasil Nat se torna popularíssimo.

O sucesso deste disco gera um outro, “A Mis Amigos”, cantado em espanhol e português.

No final dos
anos 50 e início dos anos 60, o gosto musical americano (principalmente) sofre uma modificação relativamente radical com o surgimento e crescimento do rock ‘n roll. É quando Nat King Cole e seu grande amigo e colaborador, o maestro Nelson Riddle deixam a “Capitol Records” e vão para a recém fundada gravadora de Frank Sinatra , a Reprise Records.

Seu último disco “ L-O-V-E” foi gravado em dezembro de 1964, poucos dias antes de Nat dar entrada em um hospital pra fazer um longo tratamento contra o câncer.


Entre as inúmeras coletâneas dele lançadas aqui no Brasil, tem uma que eu gosto bastante, pois contém alguns de seus maiores hits, e faz um bom “desenho” da arte de Nat.

O cd tem o nome de LET’S FALL IN LOVE

@ When I fall in love
@ Stardust
@ Around the world
@ Too Young
@ The Very thought of you
@ On the street where you live
@ Ramblin’ rose
@ Just one of those things
@ Let’s fall in love
@ Almost like being in love
@ Don’t get around much anymore
@ Once in a while
@ These foolish things
@ I’m gonna sit right down
@ This can’t be love
@ For all we know
@ Somewhere along the way
@ A cottage for sale
@ There goes my heart
@ Ain’t misbehavin’

Nat tem um irmão mais moço também pianista e cantor, Freddie Cole, bastante conhecido o mundo musical e, claro, sua filha Natalie Cole, que dispensa comentários, nascida do segundo casamento de Nat com a também cantora Maria Hawkins Ellington.

Participou de 22 filmes, quase 50 álbuns gravados e mais de 80 títulos de coletânea, Nat King Cole era conhecido também como um fumante inveterado, consumindo três maços de cigarro por dia...

Morreu de câncer em fevereiro de 1965, na Califórnia.


Um comentário:

Adriana disse...

Achoa que a coletanea que vc gosta é mais bonita.Só sucesso.