Rosemary Clooney é mais um ícone da música americana que descobri ainda pequeno, na discoteca do meu pai.
Começou a cantar na década de 40 em programas de auditório e logo virou crooner de uma das muitas big bands da época. Em meados dos anos 50 era um nome conhecido em toda a América graças aos seus discos e ao “The Rosemary Clooney Show”, programa em horário nobre da televisão, que durou vários anos.
Casou-se com o ator José Ferrer, um Antônio Banderas da época, teve cinco filhos; um deles artista plástico que pintou e desenhou várias capas de seus discos.
O filho mais velho, Miguel Ferrer, ator, pode ser visto na tv a cabo, no canal UNIVERSAL, como o médico legista chefe do departamento no seriado “Crossing Jordan”.
Rosemary também atuou em alguns filmes como o clássico “White Christmas” ao lado do seu grande amigo da vida inteira Bing Crosby.
Um pouco antes de morrer em 2002, fez algumas participações no seriado “Plantão Médico” – E.R. como convidada especial de seu sobrinho George Clooney, um dos atores do núcleo principal da série, interpretando uma paciente da ala psiquiátrica.
Gravou uma infinidade de discos dedicados aos grandes compositores americanos como Cole Porter, os irmãos Gershwin, Irving Berlin, Harold Arlen e tantos outros...
Gravou belíssimos songbooks de gente como Jimmy Van Heusen e Johnny Mercer e no ano de 2000, fez uma homenagem ao Brasil, país que ela conhecia e amava, cantando somente músicas brasileiras de Ary Barroso, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Antônio Maria e tendo convidados ilustres como Diana Krall e John Pizzarelli.
Fiquei realmente triste quando no dia do último jogo da Copa de 2002 a televisão mostrava cenas dela no cinema e nos palcos para dar a notícia de sua morte.
Rest in peace, Rosie...
Um comentário:
Oh Rosie...
O título dispensa comentários.
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