Quando me sentei para escrever sobre um cd de Leny Eversong em especial, me dei conta que no encarte havia um “release” pra lá de completo, com tudo aquilo que eu pensava em escrever.
Sendo assim, me dei o direito de transcrever o texto de Jadir Zanardi, que consta do encarte de “A Grande Leny Eversong”, do selo “Revivendo”.
“ Em 1932, quando o sucesso musical no Brasil estava por conta do samba ADEUS, de Ismael Silva, Francisco Alves e Noel Rosa, uma menina de 12 anos participava do programa de calouros, HORA INFANTIL, na Rádio Clube de Santos, apresentada como Hildinha.
A menina era Hilda Campos Soares da Silva, nascida na cidade de Santos, SP, no dia 01 de setembro de 1920 e, por volta de 1935, por sugestão de Carlos Baccarat, adotou o nome artístico que a fez conhecida internacionalmente.
Alguns desgostos e uma diabete crônica, a levaram para sempre no dia 29 de abril de 1984. Mas deixou, além de muitos admiradores e amigos como Agnaldo Rayol, Luis Vieira, Adelaide Chiozzo e Lana Bittencourt, para contentamento de todos, sua poderosa voz”.
“ O sucesso nas apresentações do programa de calouros, na Rádio Clube de Santos não só estimulou a menina Hildinha como a fez merecedora de um convite para um teste, que resultou num contrato para atuar no programa noturno da emissora.
Seu repertório incluia os gêneros estrangeiros, principalmente o fox, recebendo por isso, o apelido de Princesa do Fox. Em 1935 transferiu-se para a Rádio Atlântica, também em Santos, passando a cantar apenas em inglês.
Como não conhecia o idioma, decorava as letras e cantava com uma pronúncia perfeita...Em 1936 foi para o Rio de Janeiro, onde fez uma temporada de três meses na Rádio Tupi. Atuou em shows no Copacabana Palace e no Cassino da Urca.
Em 1937, assinou contrato com a boate Night & Day, casa noturna inaugurada no último andar do Edifício Martinelli, em São Paulo. Fez também temporada no Cassino Guarujá, SP.
O primeiro disco gravado foi em 1942, cantando o fox TROPICAL MAGIC, e no lado B, A WEEKEND EM HAVANA, com a Orquestra Columbia dirigida pelo maestro Totó. Em 1945, transferiu-se da Rádio Tupi, atuando nas rádios paulistas Excelsior e depois a Nacional.
Na década de 1950, Leny voltou a interpretar músicas brasileiras. Em 1952, gravou um de seus grandes e permanentes sucessos, JEZEBEL. No outro lado do velho 78 rpm, gravou com Cauby Peixoto o fox-trot BLUE GUITAR.
Os anos de 1953, 54, e 55 foram férteis. Gravou o primeiro LP de sua carreira LENY EVERSONG EM FOCO incluindo sucessos como GRANADA, de Agustin Lara, e NUNCA, de Lupicínio Rodrigues.
Em 1958, fez apresentações no Olympia de Paris. Lá, recebeu o slogan “A Voz do Amazonas”.
Em 1960 apresentou-se em Las Vegas, permanecendo em cartaz por dois anos.
Nos estados Unidos gravou o LP LENY EVERSONG NA AMÉRICA DO NORTE.
Participou em 1964 do filme SANTO MÓDICO, e ainda lançou pela RGE o LP A INTERNACIONAL LENY EVERSONG. Ainda em 1964 participou da montagem da ÓPERA DOS TRÊS VINTÉNS de Berthold Brecht, em São Paulo. Ainda em 1960, registrou em LP um show ao vivo na BOATE DRINK, ao lado de Cauby Peixoto.
Em 1970, fez show no CANECÃO do Rio de Janeiro.
Logo depois, afastou-se da vida artística, por motivos pessoais e de saúde. Em 1983 ainda teve uma participação no programa O SHOW É O LIMITE de J.Silvestre.
Leny Eversong projetou-se na arte de cantar com sua voz poderosa. Sensível, sempre generosa e amiga, loira e gorda, mas que transmitia nas canções grande densidade emocional capaz de impregnar a todos”
Jadir Zanardi / 2004
As músicas que constam deste disco, são clássicos do repertório mundial, pricipalmente o americano:
@ Tropical Magic
@ A weekend in Havana
@ Tangerine
@ Kalamazoo
@ Blue and sentimental
@ At Last
@ I’m getting sentimental over you
@ Always in my heart
@ Stormy Weather
@ I can’t give you anything, but love
@ I’ve heard that song before
@ Candy
@ How blue the night
@ Song of the islands
@ Amado mio = do filme “Gilda”
@ Put the blame on Mame = do filme “Gilda”
@ My mammy
@ April showers
@ Liza
@ Blue Guitar = com Cauby Peixoto
@ Jezebel
(@) selo REVIVENDO / 2004
Sendo assim, me dei o direito de transcrever o texto de Jadir Zanardi, que consta do encarte de “A Grande Leny Eversong”, do selo “Revivendo”.
“ Em 1932, quando o sucesso musical no Brasil estava por conta do samba ADEUS, de Ismael Silva, Francisco Alves e Noel Rosa, uma menina de 12 anos participava do programa de calouros, HORA INFANTIL, na Rádio Clube de Santos, apresentada como Hildinha.
A menina era Hilda Campos Soares da Silva, nascida na cidade de Santos, SP, no dia 01 de setembro de 1920 e, por volta de 1935, por sugestão de Carlos Baccarat, adotou o nome artístico que a fez conhecida internacionalmente.
Alguns desgostos e uma diabete crônica, a levaram para sempre no dia 29 de abril de 1984. Mas deixou, além de muitos admiradores e amigos como Agnaldo Rayol, Luis Vieira, Adelaide Chiozzo e Lana Bittencourt, para contentamento de todos, sua poderosa voz”.
“ O sucesso nas apresentações do programa de calouros, na Rádio Clube de Santos não só estimulou a menina Hildinha como a fez merecedora de um convite para um teste, que resultou num contrato para atuar no programa noturno da emissora.
Seu repertório incluia os gêneros estrangeiros, principalmente o fox, recebendo por isso, o apelido de Princesa do Fox. Em 1935 transferiu-se para a Rádio Atlântica, também em Santos, passando a cantar apenas em inglês.
Como não conhecia o idioma, decorava as letras e cantava com uma pronúncia perfeita...Em 1936 foi para o Rio de Janeiro, onde fez uma temporada de três meses na Rádio Tupi. Atuou em shows no Copacabana Palace e no Cassino da Urca.
Em 1937, assinou contrato com a boate Night & Day, casa noturna inaugurada no último andar do Edifício Martinelli, em São Paulo. Fez também temporada no Cassino Guarujá, SP.
O primeiro disco gravado foi em 1942, cantando o fox TROPICAL MAGIC, e no lado B, A WEEKEND EM HAVANA, com a Orquestra Columbia dirigida pelo maestro Totó. Em 1945, transferiu-se da Rádio Tupi, atuando nas rádios paulistas Excelsior e depois a Nacional.
Na década de 1950, Leny voltou a interpretar músicas brasileiras. Em 1952, gravou um de seus grandes e permanentes sucessos, JEZEBEL. No outro lado do velho 78 rpm, gravou com Cauby Peixoto o fox-trot BLUE GUITAR.
Os anos de 1953, 54, e 55 foram férteis. Gravou o primeiro LP de sua carreira LENY EVERSONG EM FOCO incluindo sucessos como GRANADA, de Agustin Lara, e NUNCA, de Lupicínio Rodrigues.
Em 1958, fez apresentações no Olympia de Paris. Lá, recebeu o slogan “A Voz do Amazonas”.
Em 1960 apresentou-se em Las Vegas, permanecendo em cartaz por dois anos.
Nos estados Unidos gravou o LP LENY EVERSONG NA AMÉRICA DO NORTE.
Participou em 1964 do filme SANTO MÓDICO, e ainda lançou pela RGE o LP A INTERNACIONAL LENY EVERSONG. Ainda em 1964 participou da montagem da ÓPERA DOS TRÊS VINTÉNS de Berthold Brecht, em São Paulo. Ainda em 1960, registrou em LP um show ao vivo na BOATE DRINK, ao lado de Cauby Peixoto.
Em 1970, fez show no CANECÃO do Rio de Janeiro.
Logo depois, afastou-se da vida artística, por motivos pessoais e de saúde. Em 1983 ainda teve uma participação no programa O SHOW É O LIMITE de J.Silvestre.
Leny Eversong projetou-se na arte de cantar com sua voz poderosa. Sensível, sempre generosa e amiga, loira e gorda, mas que transmitia nas canções grande densidade emocional capaz de impregnar a todos”
Jadir Zanardi / 2004
As músicas que constam deste disco, são clássicos do repertório mundial, pricipalmente o americano:
@ Tropical Magic
@ A weekend in Havana
@ Tangerine
@ Kalamazoo
@ Blue and sentimental
@ At Last
@ I’m getting sentimental over you
@ Always in my heart
@ Stormy Weather
@ I can’t give you anything, but love
@ I’ve heard that song before
@ Candy
@ How blue the night
@ Song of the islands
@ Amado mio = do filme “Gilda”
@ Put the blame on Mame = do filme “Gilda”
@ My mammy
@ April showers
@ Liza
@ Blue Guitar = com Cauby Peixoto
@ Jezebel
(@) selo REVIVENDO / 2004
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