“Sou simplesmente uma mulatinha que desde pequena gostava de música...foi um presente da natureza".
Com esta frase modesta, Omara costuma responder às comparações que lhe fazem como sendo a “Billie Holiday dos Trópicos” ou ainda a “Edith Piaf Cubana”.
Nascida em Havana, em outubro de 1930, filha de uma mulher branca de classe média alta, para os padrões de Cuba e de um jogador negro de beisebol.
Começou sua carreira em 1945 como dançarina do “Tropicana”, onde sua irmã já era bailarina. Em 1952 passa a fazer parte de um quarteto vocal que ficaria muito famoso em toda Cuba, o quarteto de Aida Diestro, onde ficou por 15 anos.
Mesmo quando estava no quarteto, Omara desenvolvia aos poucos uma carreira solo como vocalista, e se sai magnificamente cantando boleros, e o “filin”, ritmo tipicamente cubano, uma espécie de bolero dolente, melancólico, mais arrastado...(do inglês "feeling").
Em 1959, grava seu primeiro disco solo “Magia Negra”, onde canta ritmos cubanos e algumas músicas num clima de jazz, como é o caso de “That Old Black Magic”.
Logo, passa a ser considerada uma das melhores cantoras de boleros, e desenvolve uma carreira bastante consistente; tanto em termos de discos, como de viagens e shows pelo mundo.
Seu passaporte tem carimbos de entrada em lugares curiosos como Xangai, Pequim, Singapura e Seul.
Teve seu próprio programa na televisão e foi se formando em torno dela uma aura de respeito e credibilidade pela sólida carreira, que ficou internacionalmente conhecida a partir de 1996 com o disco “Buena Vista Social Club”, que gravou com seus amigos e colegas de velha data e longa estrada Ibrahim Ferrer, Rubem Gonzáles e Compay Segundo.
Este disco chamou a atenção do diretor de cinema alemão Wim Wenders, que tratou de fazer um documentário que já virou um “cult” no mundo musical, mostrando a trajetória destes artistas, costurado com depoimentos, e paisagens de Havana.
Vendo este documentário, é como se estivéssemos passeando por uma Havana boêmia, com lugares escondidos, onde se dança, se bebe e com muita gente cantando, em ambientes coloridos, de uma década indefinida...
O documentário "Buena Vista Social Club” foi premiado com um “Grammy”.
Neste cd “Omara Portuondo”, ela faz uma bonita dedicatória a seus pais:
“ Dedico este disco a meu pai e minha mãe
por ela ter me encorajado e dito para que
eu seguisse cantando apesar das dificulda-
des, por ela e por meu país. E aqui estou...
Eles me ensinaram tudo o que eu sei. A meu
filho Ariel porque me acha a melhor cantora
do mundo, sua mulher Anabel e minha neta
Rocio”
Após este disco e documentário de 1996 a carreira dos integrantes do Buena Vista deu um salto e todos começaram a percorrer o mundo, que havia se tomado de um novo e grande amor pela música cubana.
Infelizmente, da turma só restou Omara. Os outros integrantes morreram, mas deixaram registrados belos discos, numa quantidade surpreendente, que podem ser encontrados em alguma boa loja de cds.
Com esta frase modesta, Omara costuma responder às comparações que lhe fazem como sendo a “Billie Holiday dos Trópicos” ou ainda a “Edith Piaf Cubana”.
Nascida em Havana, em outubro de 1930, filha de uma mulher branca de classe média alta, para os padrões de Cuba e de um jogador negro de beisebol.
Começou sua carreira em 1945 como dançarina do “Tropicana”, onde sua irmã já era bailarina. Em 1952 passa a fazer parte de um quarteto vocal que ficaria muito famoso em toda Cuba, o quarteto de Aida Diestro, onde ficou por 15 anos.
Mesmo quando estava no quarteto, Omara desenvolvia aos poucos uma carreira solo como vocalista, e se sai magnificamente cantando boleros, e o “filin”, ritmo tipicamente cubano, uma espécie de bolero dolente, melancólico, mais arrastado...(do inglês "feeling").
Em 1959, grava seu primeiro disco solo “Magia Negra”, onde canta ritmos cubanos e algumas músicas num clima de jazz, como é o caso de “That Old Black Magic”.
Logo, passa a ser considerada uma das melhores cantoras de boleros, e desenvolve uma carreira bastante consistente; tanto em termos de discos, como de viagens e shows pelo mundo.
Seu passaporte tem carimbos de entrada em lugares curiosos como Xangai, Pequim, Singapura e Seul.
Teve seu próprio programa na televisão e foi se formando em torno dela uma aura de respeito e credibilidade pela sólida carreira, que ficou internacionalmente conhecida a partir de 1996 com o disco “Buena Vista Social Club”, que gravou com seus amigos e colegas de velha data e longa estrada Ibrahim Ferrer, Rubem Gonzáles e Compay Segundo.
Este disco chamou a atenção do diretor de cinema alemão Wim Wenders, que tratou de fazer um documentário que já virou um “cult” no mundo musical, mostrando a trajetória destes artistas, costurado com depoimentos, e paisagens de Havana.
Vendo este documentário, é como se estivéssemos passeando por uma Havana boêmia, com lugares escondidos, onde se dança, se bebe e com muita gente cantando, em ambientes coloridos, de uma década indefinida...
O documentário "Buena Vista Social Club” foi premiado com um “Grammy”.
Neste cd “Omara Portuondo”, ela faz uma bonita dedicatória a seus pais:
“ Dedico este disco a meu pai e minha mãe
por ela ter me encorajado e dito para que
eu seguisse cantando apesar das dificulda-
des, por ela e por meu país. E aqui estou...
Eles me ensinaram tudo o que eu sei. A meu
filho Ariel porque me acha a melhor cantora
do mundo, sua mulher Anabel e minha neta
Rocio”
Após este disco e documentário de 1996 a carreira dos integrantes do Buena Vista deu um salto e todos começaram a percorrer o mundo, que havia se tomado de um novo e grande amor pela música cubana.
Infelizmente, da turma só restou Omara. Os outros integrantes morreram, mas deixaram registrados belos discos, numa quantidade surpreendente, que podem ser encontrados em alguma boa loja de cds.
Neste “Omara Portuondo” ela canta:
@ La sitiera
@ He perdido contigo @ ¿Donde estabas tú?
@ Mariposita de primavera @ Canta lo sentimental @ Ella y yo
@ No me vayas a engañar
@ No me llores más
@ Veinte años
@ El hombre que yo amé (The man I love)
@ Siempre en mi corazón (Always in my heart)
(@) selo “World Circuit” / Nacional / 2000
@ La sitiera
@ He perdido contigo @ ¿Donde estabas tú?
@ Mariposita de primavera @ Canta lo sentimental @ Ella y yo
@ No me vayas a engañar
@ No me llores más
@ Veinte años
@ El hombre que yo amé (The man I love)
@ Siempre en mi corazón (Always in my heart)
(@) selo “World Circuit” / Nacional / 2000
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