SEMPRE MÚSICA . . .

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

[] Dinah Shore / Rhapsody

Recusada como “crooner” para as orquestras de Benny Goodman, Jimmy Dorsey e Tommy Dorsey, Frances Rose Shore voltou para sua cidade no Tennessee para repensar sua carreira como cantora.

Iniciou no rádio em 1939, e em 1943 já tinha seu próprio programa radiofônico, chamado “Calling Music”.

Tornou-se uma das mais populares cantoras nos anos 40. Também atriz, faz vários filmes e tem seu programa de variedades na TV durante as décadas de 50 e 60, 70 e 80...

Este tempo todo no ar tornou-a uma espécie de Hebe Camargo, uma espécie de amiga do público, quase uma pessoa da família de cada telespectador... era sinônimo de destaque e "status" ser convidado a comparecer ao "The Dinah Shore Show". Convite irrecusável...

A crítica credita a ela, a maior influência nas carreiras de outros dois nomes da música popular americana: Doris Day e Patti Page.

Sua vida afetiva foi bastante movimentada. Ligada vários anos ao baterista Gene Krupa, depois ao ator James Stewart.

Quando viajou para a Inglaterra e França para divertir as tropas durante a II Guerra Mundial, seu namorado, o General George Patton acompanhou-a por todos os lugares.

Um longo “affair” com Frank Sinatra nos anos 50, renderam muitas manchetes e “gossips”...
Teve um romance bastante comentado com o ator Burt Reynolds, 20 anos mais jovem que ela.

Excelente jogadora de golfe, foi a primeira mulher a ser aceita no exclusivo “Hillcrest Country Club” de Los Angeles.

Nascida em 1916, morreu de câncer de ovário em 1994. Mas continua na memória de todos os americanos e daqueles que gostam desta época musical...

“Rhapsody” tem 18 músicas dos anos 40:

@ I’ve got my eyes on you @ Just a wistlin’ and wistlin’ @ Shake down the stars @ Yes, my darling daughter @ Down Argentina Way @ I hear a rhapsody @ I do, do you ? @ Honeysuckle rose @ If it’s you @ Daisy bell @ You and I @ Is it taboo ? @ Don’t leave me daddy @ Happy in love @ Sometimes @ Blues in the night @ Three little sisters @ Manhattan serenade.

Selo MCPS / Inglaterra / 1996

2 comentários:

Adriana disse...

Blues in the nigth é belissímo

Odilon disse...

Pode-se perceber pela evolução dos fatos que as recusas orquestrais foram completamente benéficas. Pelo menos para a continuidade dos affairs, que no caso da moça incluiu diversos personagens famosos da época.... sem contar os não famosos.

E ainda sobrava tempo para cantar, fazer programa de rádio, animar os fuzileiros navais e outras cositas... Haja fôlego.