Fiquei surpreso, chocado e triste ao tomar conhecimento, na época, da morte de Susannah, pois além do óbvio da tragédia, ela era uma cantora recente, para mim. Fazia uns dois anos que eu havia “descoberto” aquela voz, aquela cara, aquele jeito tão claro de interpretar.
E procurei saber mais coisas sobre ela, quem era, de onde vinha, que outros discos teria em sua discografia...
Fiquei sabendo que ela havia nascido em Berkeley, Califórnia, em 1946, cursou a universidade local e se formou em literatura e línguas, e descontente com a política americana de ensino, foi para Paris no final dos anos 60, dar continuidade aos seus estudos...
Trabalhou em Bruxelas como intérprete na sede da Comissão Européia, e quando estava em Paris novamente, encorajada por um amigo pianista que vivia elogiando sua voz, começou a cantar “quase” profissionalmente, enfeitiçada pelo repertório de Billie Holiday, especialmente pela música “I got the right to sing the blues”, que seu amigo tocava tão bem...
Decidida a seguir a carreira de cantora, vai para Londres em 1972, onde acaba gravando dois discos, que mesmo tendo sido bem recebidos e elogiados, ficaram circulando entre um público bastante restrito e elitizado.
No final dos anos 70 volta para os Estados Unidos e vai morar em Nova York, onde um contrato de cinco meses com o “Cooking”, no Greenwitch Village se torna uma excelente vitrine para sua arte, conquistando um público bem maior, como também matérias e artigos elogiosos por parte da crítica especializada, que ressaltava a elegância e o cuidado com que Susannah dava um toque literário aos “standards” populares que cantava.
Durante os anos 80 continuou gravando e suas interpretações maduras, aliadas a seu timbre vocal especial, grave, meio rouco e quase arranhado, enriqueciam seus shows e seduziam um número cada vez maior de admiradores.
Nos anos 90, dois discos especialmente – “Sabiá” e “No More Blues”, transformaram Susannah numa intérprete bastante conhecida em diversas partes do mundo e fizeram com que ela se apresentasse por diversas vezes no LINCOLN CENTER, no ARBEY FISHER, e cinco vezes no CARNEGIE HALL.
Graças a seus conhecimentos literários e lingüísticos, Susannah traduziu letras de músicas brasileiras, francesas e italianas = principalmente as músicas brasileiras = para seu cd “Sabiá”.
Tinha também vários contos publicados e estava trabalhando em sua primeira novela. Seus contos eram lidos em revistas como “Mademoiselle”e “Cosmopolitan Magazine”.
No “New York Times” havia publicado vários artigos sobre ícones da cultura pop americana do cinema e da música, como Ethel Waters, Bessie Smith, Irving Berlin e Mae West.
Durante vários anos Susannah sofreu de depressão e de um câncer, e suicidou-se aos 55 anos, em 2001, saltando da sacada de seu apartamento em Manhattan, na manhã do dia 19 de maio.
Estava só em casa, mas os amigos e as pessoas mais chegadas sabiam que seu prontuário médico comprovaria um histórico de severo transtorno bipolar.
Gravou 17 discos, com o melhor da música americana, privilegiando grandes compositores, grandes letristas e as grandes canções.
“Haunted Heart”, biografia de Susannah McCorkle, escrita por Linda Dahl, foi publicada em 2006 pela Universidade de Michigan.
E procurei saber mais coisas sobre ela, quem era, de onde vinha, que outros discos teria em sua discografia...
Fiquei sabendo que ela havia nascido em Berkeley, Califórnia, em 1946, cursou a universidade local e se formou em literatura e línguas, e descontente com a política americana de ensino, foi para Paris no final dos anos 60, dar continuidade aos seus estudos...
Trabalhou em Bruxelas como intérprete na sede da Comissão Européia, e quando estava em Paris novamente, encorajada por um amigo pianista que vivia elogiando sua voz, começou a cantar “quase” profissionalmente, enfeitiçada pelo repertório de Billie Holiday, especialmente pela música “I got the right to sing the blues”, que seu amigo tocava tão bem...
Decidida a seguir a carreira de cantora, vai para Londres em 1972, onde acaba gravando dois discos, que mesmo tendo sido bem recebidos e elogiados, ficaram circulando entre um público bastante restrito e elitizado.
No final dos anos 70 volta para os Estados Unidos e vai morar em Nova York, onde um contrato de cinco meses com o “Cooking”, no Greenwitch Village se torna uma excelente vitrine para sua arte, conquistando um público bem maior, como também matérias e artigos elogiosos por parte da crítica especializada, que ressaltava a elegância e o cuidado com que Susannah dava um toque literário aos “standards” populares que cantava.
Durante os anos 80 continuou gravando e suas interpretações maduras, aliadas a seu timbre vocal especial, grave, meio rouco e quase arranhado, enriqueciam seus shows e seduziam um número cada vez maior de admiradores.
Nos anos 90, dois discos especialmente – “Sabiá” e “No More Blues”, transformaram Susannah numa intérprete bastante conhecida em diversas partes do mundo e fizeram com que ela se apresentasse por diversas vezes no LINCOLN CENTER, no ARBEY FISHER, e cinco vezes no CARNEGIE HALL.
Graças a seus conhecimentos literários e lingüísticos, Susannah traduziu letras de músicas brasileiras, francesas e italianas = principalmente as músicas brasileiras = para seu cd “Sabiá”.
Tinha também vários contos publicados e estava trabalhando em sua primeira novela. Seus contos eram lidos em revistas como “Mademoiselle”e “Cosmopolitan Magazine”.
No “New York Times” havia publicado vários artigos sobre ícones da cultura pop americana do cinema e da música, como Ethel Waters, Bessie Smith, Irving Berlin e Mae West.
Durante vários anos Susannah sofreu de depressão e de um câncer, e suicidou-se aos 55 anos, em 2001, saltando da sacada de seu apartamento em Manhattan, na manhã do dia 19 de maio.
Estava só em casa, mas os amigos e as pessoas mais chegadas sabiam que seu prontuário médico comprovaria um histórico de severo transtorno bipolar.
Gravou 17 discos, com o melhor da música americana, privilegiando grandes compositores, grandes letristas e as grandes canções.
“Haunted Heart”, biografia de Susannah McCorkle, escrita por Linda Dahl, foi publicada em 2006 pela Universidade de Michigan.
Um comentário:
Infelizmente as coisas boas também são recolhidas a Deus e nos deixam uma falta!
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