SEMPRE MÚSICA . . .

terça-feira, 20 de novembro de 2007

[] Dee Dee Bridgewater

Nascida em 1950, Denise Eileen Garrett desde muito pequena vivia cercada por música.
E não poderia ser diferente já que era filha de um trompetista de jazz e professor de música...

Cresceu em meio de partituras, ensaios e arranjos musicais e cedo mostrou uma total e promissora aptidão para a música e para o teatro.

Após encerrar os estudos de praxe, tem seu próprio trio vocal e se apresenta por cidades americanas até que em 1970 conhece e acaba se casando com o trompetista Cecil Bridgewater.

A partir daí entra definitivamente e mais profundamente no mundo do jazz.
Excursiona e apresenta-se em festivais com gente da qualidade de Sonny Rollins, Dizzy Gillespie, Dexter Gordon e Max Roach.

Grava seu primeiro disco solo em 1974 e como também tem seu lado de atriz, começa a se dedicar ao teatro musical cada vez mais e “The Wizz”, na Broadway, vence o Grammy de melhor álbum de show musical.

Continua com as duas atividades paralelas até que em 1984 excursiona pela França com o musical “Sophisticated Ladies” e naturalmente se apaixona pelo que vê e em 1986 muda-se para Paris...

Continua se dedicando aos musicais até que em 1990 volta ao mundo do jazz e dos discos. Continua gravando a recebendo prêmios. Sua coleção tem 7 Gammys.

Em 2005 lança um disco maravilhoso sobre todos os aspectos: conceito , título, forma e conteúdo; além dos arranjos e das instrumentações refinadas e elegantes como pede um disco como este, exclusivamente de “clássicos” franceses.
O disco se chama J’AI DEUX AMOURS, e vejam só o que ela canta:

@ j’ai deux amours @ la mer @ ne me quitte pas @ mon homme @ et maintenant @ que reste-t-il de nous amours @ dansez sur moi @ la belle vie @ avec les temps @ la vie en rose @ le feuilles mortes.

Aquí e alí aparece um acordeon e um violino costurando os arranjos nesta atmosfera parisiense, nesta homenagem à cidade e à cultura de um país que ela tanto ama

Homenagem sem a menor dúvida pra lá de merecida.

Um comentário:

Otávio disse...

Roberto, esta eu não conhecia. Apesar de que, provavelmente, você já deve ter mostrado para nós. Acertei?

Mudando de assunto, porque todo mundo vai a Paris, gosta, se encanta, se apaixona e se muda para lá. Qual o problema comigo que eu não consigo? Qual etapa eu deixei de fazer? Não consigo entender!