É claro que o título deste post, é uma maneira carinhosa e cheia de admiração por Isabel Vargas Lizano, conhecida no mundo simplesmente como Chavela Vargas.
Nasceu em 1919 na Costa Rica, mas desde os 14 anos foi parar no México, ficou por lá e tornou sua casa oficial até hoje.
Contestadora a vida inteira, nunca se deixou amofinar pelo sistema vigente. Nem político, nem social e muito menos moral.
Livre que era desde sempre, bebia nos botecos, fumava, fazia serenata nas madrugadas com suas famosas "rancheras",na época gênero musical exclusivamente masculino, tocava e cantava pelas ruas até por volta dos 30 anos, em 1961, quando gravou seu primeiro disco.
Conheço dois cds dela, ambos gravados na Espanha.
“La llorona”, de 1993, tem :
cruz de olvido = sombras = rogaciano = la china = la llorona = toda a vida = de un mundo raro = amaneci en tus brazos = a prision perpetua = el andariego = luz de luna.
“Macorina”, de 1994, tem:
vamonos = zandunga = piensa em mi = por que volviste a mi = las simples cosas = mocorina = si no te vas = corazon, corazon = quando vivas conmigo = sus ojos se cerraron = que te vaya bonito =...
A atmosfera destes dois cds é a típica de rancheira, de serenata, uma voz gravíssima, possante, rouca, cheia de espinhos, mas que sofre e fala de amor e doçura assim mesmo. Como sabe, como pode e como a vida ensinou...
No filme “Carne Trêmula”, Almodóvar, utilizou sua interpretação de “Somos” na trilha sonora. Chavela apareceu em “Frida” cantando e atuando na seqüência do bar e novamente fez parte da trilha do filme “Babel”, cantando "Tu me acostumbraste".
Em 2003, com a idade de 83 anos, apresentou-se no “Carnegie Hall” em uma noite memorável, segundo a imprensa especializada. Chavela tem uma frase famosa:
"las mujeres com pasado y los hombres com futuro son las personas más interessantes”.
Hoje vive com sua companheira com tranqüilidade, alternando moradia entre México e Costa Rica.
[ Os cds são da Warner Music e a edição é Argentina ].
Nasceu em 1919 na Costa Rica, mas desde os 14 anos foi parar no México, ficou por lá e tornou sua casa oficial até hoje.
Contestadora a vida inteira, nunca se deixou amofinar pelo sistema vigente. Nem político, nem social e muito menos moral.
Livre que era desde sempre, bebia nos botecos, fumava, fazia serenata nas madrugadas com suas famosas "rancheras",na época gênero musical exclusivamente masculino, tocava e cantava pelas ruas até por volta dos 30 anos, em 1961, quando gravou seu primeiro disco.
Conheço dois cds dela, ambos gravados na Espanha.
“La llorona”, de 1993, tem :
cruz de olvido = sombras = rogaciano = la china = la llorona = toda a vida = de un mundo raro = amaneci en tus brazos = a prision perpetua = el andariego = luz de luna.
“Macorina”, de 1994, tem:
vamonos = zandunga = piensa em mi = por que volviste a mi = las simples cosas = mocorina = si no te vas = corazon, corazon = quando vivas conmigo = sus ojos se cerraron = que te vaya bonito =...
A atmosfera destes dois cds é a típica de rancheira, de serenata, uma voz gravíssima, possante, rouca, cheia de espinhos, mas que sofre e fala de amor e doçura assim mesmo. Como sabe, como pode e como a vida ensinou...
No filme “Carne Trêmula”, Almodóvar, utilizou sua interpretação de “Somos” na trilha sonora. Chavela apareceu em “Frida” cantando e atuando na seqüência do bar e novamente fez parte da trilha do filme “Babel”, cantando "Tu me acostumbraste".
Em 2003, com a idade de 83 anos, apresentou-se no “Carnegie Hall” em uma noite memorável, segundo a imprensa especializada. Chavela tem uma frase famosa:
"las mujeres com pasado y los hombres com futuro son las personas más interessantes”.
Hoje vive com sua companheira com tranqüilidade, alternando moradia entre México e Costa Rica.
[ Os cds são da Warner Music e a edição é Argentina ].
Um comentário:
Sem dúvida uma grande intérprete. Consegue dar um que especial as canções. Vale o apelido de "la voz aspera de la ternura".
Com certeza a imagem que ilustra o post deve ser de muito, muito, mas muito tempo atrás.
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