Um fiapo de voz juvenil, crocante e mentolada, com interpretações seguras e um senso rítmico irrepreensível, fizeram desta americana com expressão de eterna adolescente com 82 anos, uma das mais respeitadas e prestigiadas artistas do cenário musical. E até hoje sempre associada à imagem de Manhattan.
Blossom Dearie é seu nome verdadeiro, e nasceu em Nova York em 28 de abril de 1926 e desde cedo estudava piano clássico, mas adolescente ainda, debandou para o jazz, fascinada pelos nomes que brilhavam na época.
Após terminar os estudos secundários, começou a se apresentar como pianista ao lado de pequenos grupos vocais e tocava também nos “happy-hours” de vários cafés, pequenos e clubes e hotéis da cidade.
Em 1952 mudou-se para Paris, onde formou seu próprio grupo, “The Blues Stars of France”, e dois anos depois era conhecida nacionalmente por conta de sua versão em francês do clássico americano “Lullaby of Birdland”, que entrou rapidamente para a lista das “tops” na França.
Norman Granz, americano e fundador da gravadora “Verve Records” estava em Paris e após assistir a uma apresentação de Blossom, convidou-a para voltar aos Estados Unidos com um belo contrato junto a sua empresa.
A estréia americana em disco foi com uma volta ao passado, interpretando velhos standards de cabarés e eternos sucessos da Broadway. A partir disto, Blossom desenhou o formato de suas apresentações públicas e consolidou seu estilo. Pequenos grupos, clima intimista, ideal para cafés e clubes discretos, bem ao estilo de Manhattan.
Dona de um estilo muito pessoal e avessa a modismos, sempre teve este visual clean, depojado, óculos de grau e um nada de maquiagem...
Mesmo morando nos Estados Unidos, Blossom nunca abandonou a Europa, principalmente Londres e Paris, onde sempre foi muito prestigiada e tem fã clubes até hoje e onde é considerada uma artista cult, desde o final dos anos ’50.
É curioso e natural acharmos que os artistas têm público com idades proporcionais às suas. Engano nosso, Blossom tem admiradores bastante jovens, e não só entre os apreciadores do chamado jazz.
Além disso, é respeitada não só como cantora e intérprete, mas como exímia pianista que sempre foi. Portanto, não é de se admirar que seja freqüentemente lembrada por jovens artistas de hoje, que citam Blossom como uma de suas principais influências.
E é sempre bom ter em mente que muitas estrelas do jazz vocal iniciaram suas carreiras como pianistas, como é o caso de Diana Krall, Carmen McRae, Sarah Vaughan , Dinah Washington, Nina Simone e do grande Nat King Cole e Harry Connick,Jr.
Blossom, que está bem viva e participante com seus 82 anos, é sempre lembrada e homenageada por jovens colegas que ainda nem chegaram na casa dos 30 anos. Por seu talento, por sua influência em suas carreiras e seus discos e pela sua maneira única de sentar ao piano, mostrar uma música, e contar uma história através dela.
Seja dividindo com o público uma alegria banal do dia a dia, um novo amor, ou compartilhar as lágrimas e dores de abandonos e despedidas; enfim, todos estes sentimentos que tanto nos interessam.
Blossom Dearie é seu nome verdadeiro, e nasceu em Nova York em 28 de abril de 1926 e desde cedo estudava piano clássico, mas adolescente ainda, debandou para o jazz, fascinada pelos nomes que brilhavam na época.
Após terminar os estudos secundários, começou a se apresentar como pianista ao lado de pequenos grupos vocais e tocava também nos “happy-hours” de vários cafés, pequenos e clubes e hotéis da cidade.
Em 1952 mudou-se para Paris, onde formou seu próprio grupo, “The Blues Stars of France”, e dois anos depois era conhecida nacionalmente por conta de sua versão em francês do clássico americano “Lullaby of Birdland”, que entrou rapidamente para a lista das “tops” na França.
Norman Granz, americano e fundador da gravadora “Verve Records” estava em Paris e após assistir a uma apresentação de Blossom, convidou-a para voltar aos Estados Unidos com um belo contrato junto a sua empresa.
A estréia americana em disco foi com uma volta ao passado, interpretando velhos standards de cabarés e eternos sucessos da Broadway. A partir disto, Blossom desenhou o formato de suas apresentações públicas e consolidou seu estilo. Pequenos grupos, clima intimista, ideal para cafés e clubes discretos, bem ao estilo de Manhattan.
Dona de um estilo muito pessoal e avessa a modismos, sempre teve este visual clean, depojado, óculos de grau e um nada de maquiagem...
Mesmo morando nos Estados Unidos, Blossom nunca abandonou a Europa, principalmente Londres e Paris, onde sempre foi muito prestigiada e tem fã clubes até hoje e onde é considerada uma artista cult, desde o final dos anos ’50.
É curioso e natural acharmos que os artistas têm público com idades proporcionais às suas. Engano nosso, Blossom tem admiradores bastante jovens, e não só entre os apreciadores do chamado jazz.
Além disso, é respeitada não só como cantora e intérprete, mas como exímia pianista que sempre foi. Portanto, não é de se admirar que seja freqüentemente lembrada por jovens artistas de hoje, que citam Blossom como uma de suas principais influências.
E é sempre bom ter em mente que muitas estrelas do jazz vocal iniciaram suas carreiras como pianistas, como é o caso de Diana Krall, Carmen McRae, Sarah Vaughan , Dinah Washington, Nina Simone e do grande Nat King Cole e Harry Connick,Jr.
Blossom, que está bem viva e participante com seus 82 anos, é sempre lembrada e homenageada por jovens colegas que ainda nem chegaram na casa dos 30 anos. Por seu talento, por sua influência em suas carreiras e seus discos e pela sua maneira única de sentar ao piano, mostrar uma música, e contar uma história através dela.
Seja dividindo com o público uma alegria banal do dia a dia, um novo amor, ou compartilhar as lágrimas e dores de abandonos e despedidas; enfim, todos estes sentimentos que tanto nos interessam.
[@] Veja Blossom cantando na Casa Branca em 1994, durante o governo Bill Clinton. Clique aqui [] !!
2 comentários:
Esta eu não conhecia.tem horas que me sinto uma burrinha ambulante...
Mais um ponto para o Musikal, o divulgador da arte cult. Todos saimos ganhando. E agora com esta nova amiga. Realmente estupenda.
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