SEMPRE MÚSICA . . .

sexta-feira, 7 de março de 2008

[] Jane Monheit [1977]

Apesar de já ter vindo ao Brasil, mais de uma vez, ter se apresentado em São Paulo, ido ao Programa do Jô, sempre simpática, sorridente e disponível, esta americana nascida em Oakdale, Long Island, em 1977, não é muito conhecida entre nós.

Mesmo gravando música brasileira com freqüência em seus discos, e já tendo cantado em seu terceiro cd junto com Ivan Lins, Jane Monheit permanece sendo quase uma “estranha”.

Dona de uma bela voz, com um timbre jovial sem ser bobo, sem parecer voz de “jingle” de creme dental, consegue interpretar as músicas que canta, com “cores” variadas, com nuances carregados de sentimentos como alegria, tristeza e solidão. Coisas do amo
r...

Até seus vinte anos, Jane levava uma vida tranqüila junto de sua família, onde todo mundo estava ligado à música, ou tocando ou cantando: e era isso que ela fazia,
estudava clarinete, teoria musical e também era atriz de produções locais.

Mas em 1998, uma importante competição musical,
mudou sua vida radicalmente. Importante pelo significado e importante pelo júri que escolhia os vencedores.

Era a “Thelo
nious Monk International Jazz Competition”, que premiava os vocalistas e instrumentistas de jazz, e Jane Monheit foi a segunda colocada na categoria vocal da competição, escolhida por uma banca formada por DIANA KRALL, DEE DEE BRIDGEWATER, NNENNA FREELON, DIANNE REEVES E JOE WILLIAMS, nomes pra lá de conhecidos e respeitados. Nada mal, né?

Seu disco de estréia, “Never Never Land”,
ficou quase 1 ano na relação de “tops” da revista “Bilboard”, além de ter recebido o prêmio de “o melhor disco de estréia do ano”, conferido pelos membros da “Jazz Journalists Association”.

“Discografia de Jane Monheit”

2000 = Never never land
2001 = Come dance with me
2002 = In the sun
2003 = Live at “The Rainbow Ballroom”
2004 = Taking a chance on love
2005 = The season
2005 = The very best of Jane Monheit
2007 = Surrender

Jane Monheit, é uma grande intérprete de baladas, sempre acompanhada por músicos excelentes, sem arranjos desnecessários, nem enfeites descartáveis.
Já gravou clássicos como “Over the Rainbow”, “More than You Know”, a nossa “Dindi”, de Tom Jobim, “Começar de Novo” de Ivan Lins, a já mundialmente conhecida, cantada e gravada “Águas de Março” [waters of march] e grandes clássicos americanos de ontem e de hoje.

É um grande prazer ouvir um disco dela, seja ele qual for.
O que você escolher, terá sido uma ótima e acertada escolha.


@ quer ver e ouvir Jane Monheit cantando com Michael Bublé “I won’t dance” ? clique aqui []




2 comentários:

Odilon disse...

Só como curiosidade, quem foi o vencedor ou vencedora do Thelonius Monk International Jazz Competition, em que ele ficou em segundo lugar?

É bem possivel que não tenha feito sucesso como ela. Esta situação não é infrequente, que os segundos ou terceiros façam mais sucesso que os vencedores - pode ser com cantores ou mesmo com músicas.

Que tal este tema para um próximo post?

Os não vencedores de sucesso!!!!!!

Adriana disse...

Odilon parece que lê o que pensamos a idéia é muito boa ,mas só para dar outra idéia que tal Ivan Lins?