SEMPRE MÚSICA . . .

quarta-feira, 9 de abril de 2008

[] Melissa Manchester [1951]

Aos 15 anos, ela gravava “jingles” comerciais, entre outras atividades artísticas.

Desde muito pequena, Melissa esteve ligada à música, pois vinha de uma família cuja atividade principal era a música, já que seu pai, um judeu liberal e incentivador de todas as artes, fazia parte da “The New York Metropolitan Opera”, como músico, tocando fagote.

Ela cedo começou seus estudos de piano e harpa, na “Manhattan School of Music and Arts”, mas sempre interessada em saber tudo de música, como teoria, solfejo e composição.

Nascida no Bronx, em Nova York, em 15 de fevereiro de 1951, Melissa se preparou bem para entrar no mundo do “showbizz”, pois também fez cursos de arte dramática, a sério, montou espetáculos e viajou pelo país afora.

Com 20 anos apenas, em 1971, foi descoberta por ninguém menos que Bette Midler e Barry Manilow, que fizeram com que ela fosse “backing vocals” deles, tanto nos espetáculos e turnês, como nas gravações de estúdio. Se alguém pegar alguns discos de Bette ou Barry desta época, vai encontrar lá na ficha técnica o nome de Melissa Manchester nos vocais...Muita gente boa, começou assim. Tanto lá fora, como aqui no Brasil.

Naturalmente, foi uma “estréia” bem promissora, pois nesta época, tanto Bette Midler como Barry Manilow já eram donos de uma popularidade pra lá de considerável. Melhor vitrine, impossível.

Em 1973 Melissa grava seu primeiro disco = vinil ainda = solo. E tinha como parceira nas composições Carole Bayer Sager, que viria a se casar mais tarde com Burt Bacharach e seria gravada por muitos intérpretes famosos entre eles, Dionne Warwick. A parceria de Melissa e Carole redeu belíssimas baladas para o "songbook" americano, como por exemplo, a famosa "That's what friends are for", que percorreu o mundo numa causa nobre, nas vozes de Gladys Knight, Elton John, Stevie Wonder & Dionne Warwick...

Melissa continuou compondo, tanto letra como música, fazendo apresentações em shows e turnês, mas sem deixar de lado os palcos de teatro.

Em 1980, foi a primeira cantora a ter duas indicações ao Grammy, por duas composições diferentes, para dois filmes.

Em 1982 recebe este prêmio na categoria “Melhor Vocalista Feminina”, e ao mesmo tempo vai angariando mais popularidade e prestígio tanto como cantora, como compositora.

Passou 10 anos sem gravar discos, período este em que deu mais atenção à família e seus projetos musicais no teatro e passou viajando com técnicos e artistas pelo pais, compondo, arranjando e cantando, voltando às atividades de estúdio e gravações de discos somente em 2004.

Bem recentemente, agora em fevereiro de 2008, Melissa comemorou seus 57 anos com um show, “Boadway to Vehas”, no “Hersbeth Theater” de San Francisco.

É um espetáculo onde ela fala de sua vida e sua carreira, e conta animada, que passou seu aniversário desembrulhando coisas e abrindo mil caixas na sua nova casa na Califórnia.

É uma casa de frente para o oceano, o que sempre foi um sonho dela e de seu marido, o músico Kevin DeRemer, com quem está casada há quase 26 anos, e que também é seu agente, Melissa conta que está atravessando a famosa síndrome do ninho vazio, já que os dois filhos do casal, Nathan e Hannah foram para a Universidade.

Diz que não sabe exatamente como foi até agora como mãe, mas tem a certeza de que junto com seu marido, procurou sempre fazer com que o lar fosse realmente um refúgio seguro e tranqüilo, com muito diálogo, muita franqueza e muita risada, que fosse o lugar onde qualquer pessoa pudesse se sentir feliz.

Atualmente Melissa está se dedicando de corpo e alma a este show, mas já com projetos bem encorpados para novas produções teatrais, seu antigo e primeiro amor...


[@] Melissa em “La Vie en Rose”. Clique aqui []!


Nenhum comentário: