De vez em quando é muito bom voltar algumas décadas atrás e reviver a atmosfera daqueles tempos... “Reviver” é uma maneira de falar, pois não é preciso ter “vivido” antes, para gostar e se deixar levar pelas cores, pelas melodias, perfumes e sabores de uma época distante.
Eu gosto particularmente dos anos ’40 e ’50, das roupas, das músicas, das big bands, das casas de bairros tranqüilos de filminhos de tv , das torradeiras naquelas cozinhas amplas com cortinas nas janelas...
Principalmente no campo musical, esta época foi pródiga em personagens típicos, cantores, atores, músicos e dançarinos; foram tantas as orquestras, tantos salões de bailes com música ao vivo, tocando em clubes e salões com largas cortinas de veludo ao lado de enormes vasilhas com ponches e garçons impecáveis...
Connie Haines é uma personagem desta época, nascida em Savannah, na Geórgia e batizada com o nome de Yvonne Marie Antoinette Ja Mais em 1922.
Filha de uma professora de canto e dança, Connie logo cedo demonstrou que era uma menina prodígio, daquelas que o cinema tantas vezes nos apresentou.
Antes de completar 10 anos, já cantava no rádio, num programa da NBC, com o nome de “Baby Yvonne Marie – The Little Princess of The Air”.
Cantou com a orquestra de Paul Whiteman e em 1934 vence um concurso de talentos promovido pelo popular programa “The Fred Allen Show”.
O primeiro contrato de Connie com uma big band foi aos 16 anos, com a orquestra de Harry James, e em sua primeira turnê com a orquestra, ela teve ao lado seu coleguinha e futuro superstar Frank Sinatra.
Mas, devido a problemas financeiros, Harry James teve de despedir tanto Connie Haines como Frank Sinatra. Porém em 1940, Connie, Sinatra e The Pied Pipers tornaram a orquestra de Tommy Dorsey uma das mais populares e requisitadas da época.
E com Tommy Dorsey, gravaram vários sucessos que rapidinho foram para as paradas, como “Two Dream Met”, “Oh, Look at me Now”, “Kiss the Boys Goodbye” e “What is This Thing Called Love?”.
Depois de abandonar a orquestra de Tommy Dorsey, Connie iniciou uma muito bem sucedida carreira solo, gravando um grande número de discos para gravadoras como “Capitol”, “Mercury”, “Columbia” e “Dot” durante várias décadas, e continuou se apresentando em público até metade da década de 1990, quando abandonou a carreira para levar uma vida tranqüila e retirada, nos arredores de Los Angeles.
Recentemente alguns discos dela foram relançados, como o “CONNIE HAINES SINGS A TRIBUTE TO HELEN MORGAN” [cantora e atriz cult que morreu em 1941 aos 41 anos de idade], gravado em 1957, e tem vários standards que ficaram famosos, como por exemplo:
Why was I Born // They didn’t believe me // Yesterdays // Broken Hearted // Make believe // Mean to me // Can’t help love dat man // Don’t ever leave me // More than you know // The way you look tonight // Why do I love you // Bill.
Foi lançada uma compilação de gravações de Connie feitas no período de 1947 a 1953, NIGHTINGALE OF SAVANNAH, que traz sucessos eternos como:
You made me love you // Stormy weather // My man // Lover man // The man I love // Destination moon.
Em SINGIN’ ‘N SWINGIN’, ela é acompanhada pela orquestra de Tommy Dorsey e tem preciosidades do repertório americano:
You can depend on me // Georgia on my mind // Will still be mine // There’ll be some change made // What is this thing called love?
@ este post é dedicado a todos os cantores e vocalistas anônimos de orquestras, em qualquer parte do mundo, que com o nome de “crooner” alegraram as noites de tanta gente, enfeitaram o romance de tantos casais de apaixonados ou simplemente, com suas vozes, fizeram companhia a todos aqueles que amam a música ... @
Eu gosto particularmente dos anos ’40 e ’50, das roupas, das músicas, das big bands, das casas de bairros tranqüilos de filminhos de tv , das torradeiras naquelas cozinhas amplas com cortinas nas janelas...
Principalmente no campo musical, esta época foi pródiga em personagens típicos, cantores, atores, músicos e dançarinos; foram tantas as orquestras, tantos salões de bailes com música ao vivo, tocando em clubes e salões com largas cortinas de veludo ao lado de enormes vasilhas com ponches e garçons impecáveis...
Connie Haines é uma personagem desta época, nascida em Savannah, na Geórgia e batizada com o nome de Yvonne Marie Antoinette Ja Mais em 1922.
Filha de uma professora de canto e dança, Connie logo cedo demonstrou que era uma menina prodígio, daquelas que o cinema tantas vezes nos apresentou.
Antes de completar 10 anos, já cantava no rádio, num programa da NBC, com o nome de “Baby Yvonne Marie – The Little Princess of The Air”.
Cantou com a orquestra de Paul Whiteman e em 1934 vence um concurso de talentos promovido pelo popular programa “The Fred Allen Show”.
O primeiro contrato de Connie com uma big band foi aos 16 anos, com a orquestra de Harry James, e em sua primeira turnê com a orquestra, ela teve ao lado seu coleguinha e futuro superstar Frank Sinatra.
Mas, devido a problemas financeiros, Harry James teve de despedir tanto Connie Haines como Frank Sinatra. Porém em 1940, Connie, Sinatra e The Pied Pipers tornaram a orquestra de Tommy Dorsey uma das mais populares e requisitadas da época.
E com Tommy Dorsey, gravaram vários sucessos que rapidinho foram para as paradas, como “Two Dream Met”, “Oh, Look at me Now”, “Kiss the Boys Goodbye” e “What is This Thing Called Love?”.
Depois de abandonar a orquestra de Tommy Dorsey, Connie iniciou uma muito bem sucedida carreira solo, gravando um grande número de discos para gravadoras como “Capitol”, “Mercury”, “Columbia” e “Dot” durante várias décadas, e continuou se apresentando em público até metade da década de 1990, quando abandonou a carreira para levar uma vida tranqüila e retirada, nos arredores de Los Angeles.
Recentemente alguns discos dela foram relançados, como o “CONNIE HAINES SINGS A TRIBUTE TO HELEN MORGAN” [cantora e atriz cult que morreu em 1941 aos 41 anos de idade], gravado em 1957, e tem vários standards que ficaram famosos, como por exemplo:
Why was I Born // They didn’t believe me // Yesterdays // Broken Hearted // Make believe // Mean to me // Can’t help love dat man // Don’t ever leave me // More than you know // The way you look tonight // Why do I love you // Bill.
Foi lançada uma compilação de gravações de Connie feitas no período de 1947 a 1953, NIGHTINGALE OF SAVANNAH, que traz sucessos eternos como:
You made me love you // Stormy weather // My man // Lover man // The man I love // Destination moon.
Em SINGIN’ ‘N SWINGIN’, ela é acompanhada pela orquestra de Tommy Dorsey e tem preciosidades do repertório americano:
You can depend on me // Georgia on my mind // Will still be mine // There’ll be some change made // What is this thing called love?
@ este post é dedicado a todos os cantores e vocalistas anônimos de orquestras, em qualquer parte do mundo, que com o nome de “crooner” alegraram as noites de tanta gente, enfeitaram o romance de tantos casais de apaixonados ou simplemente, com suas vozes, fizeram companhia a todos aqueles que amam a música ... @
6 comentários:
Que coisa maravilhosa!Passar por aqui é só adquirir conhecimento sobre música!Boa semana!
Temos quatro on line neste momento e acho que uma deve ser a Adriana.Ela me falou que aqui é um grande blog sobre musicas e é mesmo.Olha mesmo que eu não comente vou sempre passar por aqui!Um abraço!
Cara muito dez este seu blog!!x
Parabéns Roberto! Belíssimo post! Belíssima homenagem!
Pensei que o Otavio ia pegar a homenagem para ele, afinal depois do último post dele, ficamos sabendo que ele foi um destes cantores anônimos. Agora, sem sarro... muito bom o texto. E interessante a estória da senhora.
I shall afford will disagree with you
Postar um comentário