
Adamo e sua “F... comme femme” desde que fizeram parte da trilha sonora da novela “Beto Rockfeller”, em 1969, com Luis Gustavo, Débora Duarte, Maria Della Costa, Plínio Marcos e Beth Mendes, são obrigatórios em qualquer FM de qualidade e seleções de clássicos da música européia.
Mireille Mathieu também é – indiscutivelmente – a cara da França...
E, que dizer de Jacques Brel, compositor da eternamente jovem e atual “Ne Me Quitte Pas”? foi gravada nas mais diversas versões, tanto em francês como em inglês, com o nome de “If You Go Away”. Maysa gravou, Sinatra gravou, Nina Simone, Brenda Lee,Cauby Peixoto...
Charles Trenet e sua “La Mer” correm o mundo até hoje como exemplo de magia da música francesa de qualidade. Além disso, Juliette Greco, Patachou e Jacqueline Françoise são intérpretes que obrigatoriamente, contam a história musical da França, as

Da geração mais recente temos Patrick Bruel, que quando nasceu foi batizado com o nome de Maurice Benguigui. Assim como um sem número de franceses, Patrick nasceu em Tlemcen, na Argélia, em 14/05/59, que na época ainda era uma colônia da França.
Seus pais, ambos professores, se separaram em 1960 e dois anos após a independência da Argélia em 1962, Patrick e sua mãe deixaram o país e foram para a França morar em Argenteuil, na periferia de Paris.
Com 5 anos de idade, descobre Jacques Brel, Georges Brassens e Serge Gainsbourg. Foi

O tempo passa e adolescente, Patrick forma um pequeno conjunto musical com alguns amiguinhos do bairro e ficam tardes inteiras de sábados tocando o repertório de seus ídolos.
Apesar da proibição da mãe, com apenas 14 anos vai até Bruxelas, na Bélgica, assistir a um concerto dos Rolling Stones. Fica maravilhado com a força do rock, e começa a cultuar as grandes bandas da época, como Deep Purple e Led Zeppelin.
Além da mú

Mas foi em 1975, aos 16 anos, que resolveu que seria um cantor; isso foi quando assistiu no Olympia um show de Michel Sardou, um dos grandes ídolos franceses da época.
Aluno bastante razoável, estudou no tradicional “Lycée Henri-IV”, onde deixou a imagem de estudante inteligente e excessivamente inquieto, o que não impediu que se formasse em Ciências Econômicas, com louvor.

À procura de um trabalho interessante e prazeroso, acaba sendo contratado pelo Club Mediterranée, como animador para as conhecidas atividades esportivas e sociais do clube.
Decidiu ir para Nova York, encontrar uma amiga brasileira bem relacionada com o mundo da música. Acaba ficando por lá mais de um ano, conhecendo compositores, músicos, cantando aqui e ali.
Em 1986, grava seu primeiro disco, “Deux Faces”. Apesar do sucesso apenas discreto desta estréia, valeu pela possibilidade de cantar no “Olympia”; e junto com a música, Patrick atua em alguns filmes, o que ajudou em muito a se tornar popular.

Mas em 1989, com o lançamento do segundo disco, “Allors Regarde” a coisa já muda de figura. Patrick começa a experimentar um sucesso cada vez maior e mal começam os anos ’90, já pode se considerar um verdadeiro fenômeno de mídia.
É adorado pelo público, especialmente o feminino, e tem início a “bruelmania”, com shows em pequenos teatros e grandes estádios, partcipações em filmes, comerciais, programas de tv e capas de todas as revistas. Celebridade nacional, com as conotações positivas e negativas do termo.
Em 1991 se ind

Reaparece em ’94 com um novo disco gravado em Nova York e Toulouse e resolve dar um tempo na carreira de cantor. Fica deliberadamente isolado de noitadas, e dedica seu tempo aos amigos, cinema e viagens.
Participa do filme “Sabrina” ao lado de Harrison Ford em ’95, no papel do fotógrafo de modas que fai fazer o editorial para a “Maison” onde Sabrina vai trabalhar como auxiliar de produção de editorias de moda & estilo.

Apaixonado pelo pôquer, participa regularmente de campeonatos e torna-se um dos maiores craques franceses da modalidade. Depois de ganhar muito dinheiro, campeonatos e notoriedade com as cartas, lança um DVD, “Poker Coach”, onde ensina as manhas e estratégias para o jogador de talento. Além disso, é comentarista do “Canal Plus” para os campeonatos mundiais do “World Poker Tour”.
Em 2001 lança um

Este disco levou Patrick novamente a uma série de apresentações no “Olympia” e “Opera de Paris”.
Dedicado a causas sociais e humanitárias, em 2005 grava com mais 60 colegas franceses uma espécie de “we are the world”, com o nome de “Et Puis La Terre”, single que se destinou a angariar fundos para ajuda das vítimas do tsunami no final de dezembro de 2004.

Ano anterior já havia feito a mesma coisa, com o objetivo de combater a AIDS, gravando um disco que atingiu em cheio uma população bem jovem e de vida sexual bastante ativa.
Com 15 discos gravados e participações em 30 filmes, Patrick é um nome conhecido em qualquer cantinho da França. Não só conhecido, ele é respeitado e querido por todos.
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