
Filho de uma família musical, seu pai tocava trombone na Orquestra Sinfônica de Saint Louis, o que facilitou o contato do garoto Jeremy com partituras, ensaios, solos, ritmo e todas as cores alegres e triste de sua cidade natal, conhecida no mundo inteiro pela tradição musical.
Jeremy já tocava muito bem o seu trompete quando conheceu Winton Marsalis, na época de colégio; e o resultado deste encontro foi Jeremy ter ido estudar com o pai de Winton, o grande Ellis Marsalis, e ficado sob a tutela musical de pai e filho, em New Orleans...
Nada mal para o currículo de qualquer músico em início de carreira, por mais talentoso que seja o novato, ter nomes como estes como mestres e conselheiros musicais...
Antes de ter sua carreira solo, Jeremy tocou por um bom tempo com a banda do pianista e cantor Harry Connick, Jr., excursionando com ele por mais de cinco anos.

É evidente a influência que este período com Harry teve na carreira de Jeremy, o que também está longe de ser algo desabonador... a partir deste período, Jeremy passou a cantar mais em suas apresentações e seus shows, pois possui uma voz pra lá de agradável, lembrando muitas vezes Chet Baker, Nat King Cole e o próprio Harry Connick Jr., além de ser um excelente instrumentista, reconhecido e respeitado por seus colegas músicos.
Após este período, volta para New Orleans e fica se apresentando no SNUG HARBOR, na época, o reduto da moda, da moçada elegante que gostava de jazz.
Foi lá que conheceu o “chef” Emeril Lagasse, que comandava um conceituado programa na TV, sobre gastronomia moderna e chic, e foi convencido a participar de algumas apresentações no programa.
Estas aparições , entre números musicais e algumas gracinhas abriram as portas para Jeremy, para outros programas de TV e novas apresentações em clubes noturnos e restaurantes de hotéis de luxo, como é o caso do Ritz Carlton de New Orleans, pertecente à famosa e tradicional rede de hotéis, fundada em 1927.
Jeremy também pode ser visto e ouvido no “Emeril Line” e no “Food Network”, onde faz apresentações constantes e sempre bem faladas pela crítica.
Envolvido com causas sociais e beneficentes, faz apresentações em Organizações sem fins lucrativos, como a “Jazz @ the Bistro”. Fez vários shows pelos Estados Unidos, arrecadando fundos em favor das vítimas do furacão “Katrina”.
É atração regular e fixa do “Ritz Carlton” de New Orleans, conquistando sempre novos fãs e admiradores, pelo seu talento, competência e simpatia.
Seus discos são:
@ Puttin’ on The Ritz = 1995
@ Maybe in a Dream = 1997
@ Christmas Gumbo = 2004
@ Jeremy Davenport = 2005
@ Live at The Bistro = 2005
Destes cd’s eu quero ressaltar o “Maybe in a Dream”, que tem standards consagrados

01= A beautiful friendship
02= I thought about you
03= Maybe in a dream
04= Let’s leave [ com DIANA KRALL ]
05= Moonglow
06= What was happened ?
07= P.S. I love you
08= Spirit of St.Louis
09= You are the one
10= A second chance
11= They didn’t belive me
E seu mais recente cd, gravado ao vivo, “Live ao The Bistro”:

01= I got the right to sing the blues
02= Basin Street
03= I could write a book
04= The very thought of you
05= I’ve got a crush on you
06= Lover
07= Blue skies
08= All of me
09= St.Louis Blues
Se você ainda não conhece Jeremy Davenport, vale a pena sim, procurar algum disco seu pra ouvir, e se já conhece, continue escutando...

Nenhum comentário:
Postar um comentário