Uma verdadeira marca registrada, que a maioria do público ficava achando que tudo que ele cantava era composição sua, tamanha era a facilidade com que ele se “adonava” das composições de seus colegas, imprimindo aquele som inconfundível, com aqueles acordes acústicos que viraram um "jeitão registrado" e sublinharam tão bem os anos ’70...
Agora, tantos anos passados, tantos caminhos e descaminhos depois, James Taylor decidiu gravar algumas canções alheias, de sua preferência.
Músicas que ele sempre cantou e tocou na intimidade do seu lar ou nos seus períodos de inferno químico... Nos dá um belo presente com “Wichita Lineman”, mundialmente famosa na voz de Glenn Campbell.
Como não podia deixar de ser, o disco ficou 100% a cara dele, inclusive com aquelas atmosferas country tão presentes em toda a sua obra. O gosto musical do cantor de “Fire & Rain” é tão eclético, que ele foi buscar novamente no repertório da “Motown”, gravadora de alma e música negras, um sucesso do grupo “Temptations”, “It’s Growing”, que lhe caiu como um luva...
Outro clássico dos anos ’60, “On Broadway”
Interpretação mais tranqüila, mais introspectiva, quase melancólica, enfim, mais James Taylor mesmo...
Tendo o disco o nome de COVERS, evidentemente não se podia esperar um cd com muitas surpresas; tudo soa a James Taylor, o de ontem, o de hoje e o de sempre, mesmo quando canta “Suzanne”, uma assinatura musical do cantor, compositor e poeta canadense Leonard Cohen.
COVERS tem as seguintes músicas:
[] it’s growing
[] I’m a road runner
[] wichita lineman
[] why baby why
[] some days you gotta dance
[] seminole Wind
[] Suzanne
[] hound dog
[] sadie
[] on Broadway
[] summertimes blues
[] not fade away
@ fonte // jornal espanhol “El País”, caderno de cultura, matéria escrita por Carles Gámes, na edição de 26/10/2008.