SEMPRE MÚSICA . . .

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

[] Debbie Boone

Filha de Pat Boone, famoso cantor e ator dos anos 50, verdadeiro ícone do que era ser um bom moço americano, e de Shirley Lee Boone.

O avô materno de Debbie também é velho conhecido do público americano, pois trata-se de uma lenda da música “country”: Red Foley.

Debbie nasceu em 22 de setembro de 1956 e quando tinha 14 anos, costumava viajar com seus pais e suas três irmãs e se apresentavam como “The Boones”...

Em 1977 fica conhecida mundialmente com uma música que literalmente é cantada nos quatro cantos do mundo; “you light up my life”, que fica em primeiro lugar por 10 semanas consecutivas na parada de sucessos da Bilboard.

O sucesso desta gravação dá a Debbie um “Grammy” na categoria “Melhor Jovem Artista”. Tanto a música como o álbum são indicados como o melhor do ano e fazem um verdadeiro sucesso da noite para o dia.

A música “you light up my life” é tema do filme de mesmo nome e ganha um “Grammy” em 1978 como “Melhor trilha Original”.

Depois deste sucesso inesperado e avassalador, foi difícil para Debbie manter-se nas paradas de sucesso, pois embora continuasse a gravar e cantar em público, os resultados sempre eram comparados com “You light...” e sua produção atual sempre perdia na comparação, ficava parecendo menos expressiva.

Dedica-se com mais afinco à música “country”, pois era uma outra forma de música à qual estava acostumada, já que seu avô era o famoso Red Foley e inclusive seu pai, Pat Boone, cantava e também gravou música “country”...

Quem lembra de Pat Boone cantando “Love Letters in The Sand”, “April Love”, “Barnardine” ?

Na música “country” Debbie recupera relativo sucesso e regrava algumas músicas que foram sucesso na voz de Connie Francis.

Atriz também
como seu pai, Debbie paralelamente à carreira de cantora, pisava nos palcos teatrais em montagens de “Camelot”, “Sete Noivas para Sete Irmãos”, “O Rei e Eu”... e “Ao Sul do Pacífico”.

Depois da temporada de “Sete Noivas...” Debbie volta para sua grande paixão: a música cristã, religiosa, não necessariamente gospel, mas a música típica da família de classe média alta-americana-religiosa, já que nasceu num lar Mórmon praticante-militante... este seu retorno à música religiosa lhe dá vários prêmios e mais 2 “Grammy”, graças aos discos gravados que tiveram excelente acolhida de crítica e público.

Desde 1979 Debbie Boone é casada com Gabriel Ferrer, que por sua vez é filho de pais bem c
onhecidos do público americano.

Seu pai, o ator José Ferrer e sua mãe, a querida e famosa Rosemary Clooney, cantora que encantou o mundo por várias décadas.

Debbie também é uma autora de livros infantis bastante conhecida no meio; ela escreve os livros, que são ilustrados por seu marido Gabriel, que é pintor e desenhista, tendo já feitos algumas capas para os discos de sua mãe famosa...

Em 2005, Debbie grava um cd chamado “Reflections of Rosemary”, disco que na verdade é uma homenagem, uma declaração de amor e admiração por parte de Debbie para com Rosemary.

As músicas são as que Rosemary cantava em shows, discos ou quando estava em casa cozinhando e cantarolando despretensiosamente...

Debbie ressalta as qualidades de Rosemary como cantora, como mãe, sogra e avó; e do maravilhoso ser humano que era.
O filho mais velho de Debbie e Gabriel, é o primeiro neto de Rosie e Debbie lembra de Rosemary com ele no braço, tentando fazê-lo dormir e cantando “Blue Skies”, de Irving Berlin.

O disco fez grande sucesso ao ser lançado e marca também a estréia de Debbie na “Concord Jazz”, última gravadora de Rosemary Clooney.

@
Blue Skies
@ I’ll be home
@ The best is yet to come
@ I’m so lonesome, I could cry
@ Mood Indigo
@ It might as well be spring
@ But beautiful
@ Moonlight becomes you
@ Like someone in love
@ You’re gonna hear from me
@ It never entered my mind
@ I’ve grown accustomed to his face
@ Time after time
@ The music that makes me dance
@ You are there

(@) selo “Concord Jazz” / Importado / 2005


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